Efeitos da administração de L-teanina nos sintomas relacionados ao estresse e nas funções cognitivas em adultos saudáveis: um ensaio clínico randomizado
Descobertas Significativas
“Nossas descobertas sugerem que a L-teanina tem o potencial de promover a saúde mental na população em geral com doenças relacionadas ao estresse e deficiências cognitivas”.
Abstrato
Este estudo randomizado, controlado por placebo, cruzado e duplo-cego teve como objetivo examinar os possíveis efeitos da administração de L-teanina durante quatro semanas nos sintomas relacionados ao estresse e nas funções cognitivas em adultos saudáveis. Os participantes foram 30 indivíduos (nove homens e 21 mulheres; idade: 48,3 ± 11,9 anos) que não apresentavam doenças psiquiátricas importantes. L-teanina (200 mg/dia) ou comprimidos de placebo foram distribuídos aleatoriamente e cegamente para administração de quatro semanas. Para sintomas relacionados ao estresse, as pontuações da Escala de Autoavaliação de Depressão, do Inventário de Ansiedade Traço-Estado e do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) diminuíram após a administração de L-teanina ( p = 0,019, 0,006 e 0,013, respectivamente). As pontuações das subescalas do PSQI para latência do sono, distúrbios do sono e uso de medicação para dormir diminuíram após a administração de L-teanina, em comparação com a administração de placebo (todos p < 0,05). Para funções cognitivas, os escores de fluência verbal e funções executivas melhoraram após a administração de L-teanina ( p = 0,001 e 0,031, respectivamente). Análises estratificadas revelaram que as pontuações para fluência verbal ( p = 0,002), especialmente fluência de letras ( p = 0,002), aumentaram após a administração de L-teanina, em comparação com a administração de placebo, em indivíduos que foram subagrupados na metade inferior pela mediana dividido com base nas pontuações médias de pré-tratamento. Nossas descobertas sugerem que a L-teanina tem potencial para promover a saúde mental na população em geral com doenças relacionadas ao estresse e deficiências cognitivas.
Estudo completo: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6836118/